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PublishNews 14/09/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 14/09/2015

Com registro de público recorde, acabou neste domingo, a edição de 2015 da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Segundo a contagem da Fagga, foram 676 mil pessoas que passaram pelos pavilhões da Bienal nos 11 dias de evento – a expectativa inicial era que esse número fosse de 600 mil pessoas. A predominância é do público jovem. De acordo com o balanço apresentado pela Fagga, 56% do público da Bienal tinha entre 15 e 29 anos. Quem passou pela Bienal, ainda de acordo com os dados oficiais, comprou, em média, 6,6 exemplares. Isso redundou em um faturamento estimado de R$ 83 milhões. “Tivemos um recorde de venda de livros, com um faturamento 18% acima da edição anterior. São números lindos, mas, ainda assim, frios perto do calor humano que testemunhei aqui nos últimos 11 dias. Acho extraordinário andar pelos corredores e ver tanta gente interessada por livros”, comemorou Marcos Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), realizador do evento. Clique no Leia Mais e veja um balanço da Bienal do Rio 2015.

PublishNews, Leonardo Neto, 14/09/2015

A Bienal do Rio terminou neste domingo com número recorde de visitante e uma cara cada vez mais jovem. Os números provam isso e a impressão de estrangeiros que visitaram o evento também. O italiano Stefano Mauri – presidente do Grupo GeMS e um dos destaques do InterLivro, a programação profissional da Bienal -- aponta que, como em seu país, no mercado editorial brasileiro não faltam problemas, mas o futuro é dos jovens. “A desvalorização do Real frente ao Dólar e a crise econômica forçam a todos a apertarem os cintos”, descreveu. Outra que esteve na Bienal e contou as suas impressões ao PublishNews foi Elizabeth White, gerente de direitos acadêmicos e profissionais da editora britânica Bloomburry. Ela fez parte da delegação de agentes e editoras britânicas que vieram ao Brasil para acompanhar a Bienal. “Para mim, a Bienal foi um dos eventos mais prazerosos que já fiz”, aponta Elizabeth. “É um evento espaçoso, iluminado, arejado e de um tamanho fácil de lidar”, aponta. Clique no Leia Mais e veja a íntegra dessa matéria.

O GLOBO, ANCELMO GOIS, 14/09/2015

Na Bienal, o livro mais esquecido é o... de colorir. Segundo apurou Ancelmo Gois, depois de 11 dias, 28 obras ainda esperavam seus donos no setor de achados e perdidos do Riocentro ontem, último dia. Quatro delas são da série Colorando, da editora religiosa Santuário.

PublishNews, Redação, 14/09/2015

Martha Ribas, atualmente editora da LeYa, passa a responder como Editora Geral da LeYa Brasil. Sob sua direção estarão todos os projetos editoriais da LeYa e da Casa da Palavra. Martha continua na prospecção e edição dos autores nacionais do selo Casa da Palavra e dos livros de ficção up-market do grupo. Tainã Bispo e Fernanda Cardoso seguem na prospecção e edição em outros segmentos. Com uma carreira integral e exclusivamente dedicada ao livro, há mais de 20 anos envolvida com o mercado editorial e seus interlocutores, Martha fundou a Casa da Palavra em 1996 e é hoje uma das diretoras do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A portuguesa LeYa está no Brasil desde 2009 e aqui se organiza na área editorial em dois negócios: a LeYa Brasil Edições Gerais, sob direção de Leila Name, e LeYa Brasil Educação, sob o comando de Francisco Heitor.

O nosso colunista carioca Gustavo Martins de Almeida já está de malas prontas para desembarcar em São Paulo para o curso Direito autoral para o mercado editorial, que ministra, a convite do PublishNews, na Casa Educação (Rua Paulistânia, 551 – Vila Madalena – São Paulo/SP) na sexta (18) e no sábado (19). Na sexta, a aula começa às 19h e termina 22h30 e no sábado, vai das 10h às 19h30. Nos encontros, Gustavo vai explicar os principais conceitos do mercado editorial, com enfoque jurídico, mas de forma prática e coloquial, atingindo profissionais de direito e de edição. O curso terá uma abordagem para autores independentes, e serve tanto para uma editora, como para o profissional contratado. No curso, ele aborda a elaboração de um contrato de edição analisados os seus principais aspectos, desde a elaboração dos originais, até a extinção do contrato, passando por comercialização, traduções, adaptações, prestação de contas. Restam poucas vagas e os interessados podem se inscrever clicando aqui. O investimento é de R$ 590 que pode ser parcelado em até três vezes.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 12/09/2015

Prestes a completar seu primeiro milhão de exemplares vendidos, a mineira Paula Pimenta, autora das séries Fazendo meu filme e Minha vida fora de série, da Gutenberg, para adolescentes, participará da Feira do Livro de Guadalajara (28/11 a 6/12). Ela e o escritor Antonio Prata são os convidados dos organizadores e do Projeto Brazilian Publishers (Câmara Brasileira do Livro e APEX), indica a coluna Babel.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 12/09/2015

A reedição das obras completas de Machado de Assis inaugurou a nova fase da Nova Aguilar, comprada pela Global no ano passado conforme já havia noticiado o PublishNews. A novidade é que o selo dedicado a clássicos da literatura, fundado em 1958, prepara para novembro edição de Dom Quixote em volume único, com capa dura e papel-bíblia. O título irá resgatar a tradução de Sérgio Molina, já publicada pela Editora 34 em dois volumes (2002 e 2007). Molina selecionou também textos de outros escritores sobre a obra-prima de Cervantes, que comporão uma seção do livro chamada recepção literária. Haverá ensaios, por exemplo, de Thomas Mann, Pirandello, Dostoiévski e Machado de Assis. Para este ano a Nova Aguilar prevê ainda a reedição da prosa de Aluísio Azevedo. As novidades foram noticiadas pela coluna Painel das Letras.

O Estado de S. Paulo, Mariana Ianelli, 12/09/2015

Uma âncora, exumada do corpo morto de um navio, repousa no jardim da casa de Neruda em Isla Negra. Essa imagem, do poema Ode à Âncora, cabe como metáfora incidental dos 21 poemas inéditos que a Fundação Pablo Neruda encontrou ao catalogar os originais manuscritos e datilografados da obra do poeta em 2011, localizando-os e comparando-os aos livros já publicados, inclusive os póstumos. Como aquela âncora inesperadamente entre plantas e flores, porém sempre alusiva ao mar, ainda que fora dele, essa recolha de inéditos tem forte relação com os livros de odes e navegações de Neruda da década de 1950 e, ao mesmo tempo, em seu conjunto, compõe um livro completamente novo. Com tradução e texto de orelha de Alexei Bueno, introdução e notas de Darío Oses, diretor da Biblioteca e Arquivos da Fundação Pablo Neruda, Teus pés toco na sombra (José Olympio, 144 pp.; R$ 28,90 - Trad.: Alexei Bueno) traz ainda, na edição brasileira bilíngue, prólogo de Pere Gimferrer e uma edição fac-similar dos manuscritos.

“O mais difícil de escrever é justamente escrever, ter disciplina e foco.”
David Nicholls
Escritor inglês
1.
Muito mais que 5inco minutos
2.
Morri para viver
3.
Eu fico loko 2
4.
Philia
5.
Não se iluda, não
6.
O pequeno príncipe
7.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
8.
A garota na teia de aranha
9.
A mágica da arrumação
10.
Um ano inesquecível
 
Folha de S.Paulo, Alvaro Costa e Silva, 13/09/2015

Feliz com a recente edição comemorativa daquele que considera seu livro mais importante – o romance A república dos sonhos, publicado pela primeira vez em 1984 –, Nélida Piñon continua a subir a "ladeira íngreme". Aos 14 anos e já decidida a tornar-se escritora, ela parou de escrever um conto no momento exato em que o personagem ia subir uma ladeira. O que chama de "círculo demoníaco das frases feitas" tomou conta do texto, e Nélida foi incapaz de seguir adiante. Hoje recorda o bloqueio como dramático, mas fundamental para o caminho que sua literatura iria trilhar: "O lugar-comum 'ladeira íngreme' me condenava à banalidade. Ainda não tinha idade para fazer essa autocrítica, mas o fato é que parei um bom tempo de escrever narrativa. Saí em busca de uma nova aprendizagem, a dos recursos terminais da língua. Sem temer as consequências, optei pela ruptura, pela linguagem pura". Sua obra soma 24 títulos –o mais recente, a reunião de contos A camisa do marido, saiu em 2014 e é semifinalista do Prêmio Oceanos. Está publicada em Portugal, Alemanha, Polônia, Estados Unidos, França, Itália, México, Argentina e Espanha. Segundo a Record, que tem em catálogo 18 de seus livros, a venda total da autora no Brasil gira em torno de 300 mil exemplares.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 12/09/2015

Fundada em 1995, a Boitempo vai celebrar suas duas décadas de atividade de cara nova. O designer Gustavo Piqueira, da Casa Rex, prepara uma reformulação da identidade visual da editora – o que inclui, por exemplo, a atualização da logomarca e a criação de uma abreviatura dela, para ser usada na lombada dos livros, indica a coluna Painel das Letras. A editora planeja ainda dois cursos até dezembro. Um sobre György Lukács e outro sobre a dupla Marx e Engels (este último na periferia de São Paulo).

O Globo, Maria Fortuna, 12/09/2015

De acordo com a coluna Gente Boa, vai se chamar Tô frito! o livro em que a crítica gastronômica Luciana Fróes e a jornalista Renata Monti mostram os bastidores de pratos que surgiram a partir de receitas que não deram certo. “São situações em que o chef faz do erro um acerto”, diz Luciana. Ao todo, 20 nomes participam do livro (Editora Rocco), que surgiu na carona de um acidente de percurso de Claude Troisgros. Uma punhado de arroz de risoto foi parar na frigideira escaldante, pipocou grão para tudo que foi lado, o que acabou inspirando Claude a criar o Arroz pipoca. Também estará no livro a famosa farinha de banana seca de Roberta Sudbrack — a ideia nasceu de uma fruta que ficou no forno além do tempo, ganhou um amarguinho delicioso.

O Globo, Ancelmo Gois, 13/09/2015

Após escrever a biografia de Heleno de Freitas (1920-1959), o coleguinha Marcos Eduardo Neves vai biografar Alex, cofundador do Bom Senso F.C., movimento pela ética no esporte. O livro sairá também pela NTV da Turquia, onde Alex jogou por dez anos, indica Ancelmo Gois.

New York Times, Alexandra Alter, 12/09/2015

Salman Rushdie já era um adolescente quando soube que seu último nome fora inventado e não herdado. “Meu avô não se chamava Rushdie”, disse ele. “Meu pai inventou o nome. E fez uma escolha muito boa pois tinha a ver com seu interesse na filosofia de Ibn Rushd.” Mais tarde, o escritor passou a compartilhar a obsessão do seu pai pela obra de Rushd, filósofo do século 12, conhecido no ocidente como Averrois. Agora ele o transformou no personagem central do seu novo livro Two Years Eight Months and Twenty-Eight Nights (Random House, 304 pp.; US$ 15,40; US$ 14,99 e-book). O romance tem início na Espanha no século 12, onde o filósofo apaixona-se por uma bela mulher chamada Dunia que, na realidade, é um gênio disfarçado. Mas então a história dá um salto para Nova York num futuro próximo, quando descendentes distantes de Ibn Rush e Dunia descobrem que possuem poderes especiais.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 12/09/2015

A filósofa americana Judith Butler, um dos principais nomes do estudo da questão de gênero, passou pelo Brasil na última semana para encontros em São Paulo e Salvador. Três livros de sua vasta obra, que não engloba apenas esse tema, chegaram às livrarias em 2015: Problemas de gênero, em reedição, e Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto, pela Civilização Brasileira, e Relatar a si mesmo, pela Autêntica. A novidade para o início de 2016 é que a Boitempo vai lançar uma de suas obras mais recentes, Caminhos partidos – Judaísmo e a crítica do sionismo (2012), indica a coluna Babel. “As pessoas que esperam que inimizade se transforme em amor de repente estão, provavelmente, usando o modelo errado”, escreve a ativista enquanto analisa o conflito entre Israel e Palestina e os possíveis meios para estabelecer uma democracia na Faixa de Gaza.

O Globo, Guilherme Freitas, 12/09/2015

Assim como os milhares de refugiados que têm chegado à Europa nas últimas semanas, o poeta sírio Adonis, de 85 anos, buscava exílio quando desembarcou em Paris, na década de 1980. Hoje considerado o maior nome da poesia árabe moderna, sempre cotado para o Nobel de Literatura, ele precisou escapar do Líbano, onde vivia, por causa dos conflitos no país. Talvez por isso, diz o escritor, tenha sentido tanto o impacto da imagem do menino sírio Aylan Kurdi, de 3 anos, encontrado morto numa praia da Turquia semana passada depois de naufragar com a família e outros imigrantes. "Quando vi aquela foto, pensei na crucificação da infância e da inocência. Pensei também que ela é um símbolo da relação atual entre o Ocidente e o mundo árabe. A reação dos países ocidentais à crise dos refugiados, sobretudo daqueles com passado colonial, como Inglaterra, França, Itália e Bélgica, não está à altura dessa catástrofe. A postura deles guarda um fundo de imperialismo", diz Adonis, por telefone, de sua casa em Paris, onde vive há três décadas.

Folha de S.Paulo, Beatriz Montesanti, 12/09/2015

Com alguma resistência, o quarto de Hilda Hilst perdeu suas prateleiras de madeira. Foram substituídas por um desproporcional arquivo deslizante de aço, que ocupa ao menos dois terços do cômodo, o necessário para abrigar longe de cupins a biblioteca de mais de 3 mil volumes deixados pela escritora, morta em 2004 aos 73 anos. No espaço restante do cômodo, sobre uma mesa, duas arquivistas dedicam-se a higienização dos livros, e neste trabalho de ourives encontram preciosidades registradas por Hilda nas bordas de suas leituras. O projeto de organização do acervo da poeta tem sido levado a cabo desde o começo do ano pelo instituto que leva seu nome. Coordenado pela artista Olga Bilenky, amiga da poeta e o filho de Olga, Daniel Fuentes, o projeto é financiado pelo Itaú Cultural via lei Rouanet, com orçamento de R$ 773 mil. Nem todas as anotações, porém, são de desgosto. Algumas dão pistas do processo criativo da escritora ou se revelam poemas originais, alguns inéditos, como é o caso dos garranchos, escritos entre 1974 e 1975, encontrados numa edição de Esboço de uma teoria das emoções, de Sartre. "Ela escreveu no final de uma paixão. Teve uma produção intensa nesta época", conta Olga Bilenky.

Folha de S.Paulo, Marcelo O. Dantas, 12/09/2015

O mais recente volume de contos de Ronaldo Correia de Brito, O amor das sombras (Alfaguara, 224 pp., R$ 44,90), prima pela coerência temática e pela qualidade. O volume tem como fio condutor o olhar crítico sobre a sociedade nordestina. Com estilo límpido, o autor traça retratos memoráveis do choque entre a herança patriarcal morrediça e um presente despido de esperanças. Sua matéria-prima, contudo, é o drama humano. As engrenagens sociais e as forças da natureza nunca roubam a cena, mas subordinam-se ao ritmo patético das pequenas tragédias quotidianas. Em contos como Noite, Bilhar e Lua, a força telúrica da narrativa se une a um caleidoscópico resgate da memória, com intrincados diálogos entre presente e passado.

O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 12/09/2015

O escultor e pintor renascentista Michelangelo Buonarroti (1475-1564) não era das pessoas mais agradáveis de Florença. Seus contemporâneos, como o prior da igreja de San Lorenzo, Giovan Battista Figiovanni, amigo e protetor, dizia que nem mesmo a paciência de Jó seria suficiente para aguentar o homem. Contudo, um acadêmico inglês, o professor Martin Gayford não contente com as toneladas de papel já gastas para explicar a difícil personalidade do criador do Davi - a mais conhecida escultura da Renascença italiana - resolveu, como diz, “aumentar os Alpes Apuanos dos estudos já existentes sobre Michelangelo”, fazendo da mulher Josephine sua primeira leitora e do filho Tom o compilador da bibliografia monumental (754 pp.) que acompanha a biografia Michelangelo - Uma vida épica (Cosac Naify, 750 pp., R$ 129,90 - Trad.: Donaldson Garschagen e Renata Guerra). Gayford está de férias, mas concedeu uma entrevista, por telefone, para falar do desagradável Michelangelo, o mais celebrado de todos os artistas que pisaram sobre o planeta.

O Globo, Maria Fortuna, 12/09/2015

Do escritor best-seller de fantasia Raymond E. Feist (A saga do império), de 70 anos, aos alunos da escola pública que visitou, em Nova Iguaçu, ao falar sobre inspiração: “Autores jovens querem ser famosos, os mais velhos só querem pagar o aluguel”.

 
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