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PublishNews 17/08/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 17/08/2015

Na sexta-feira, a Saraiva fez conferência para acionistas e agentes do mercado para apresentar os resultados do seu braço varejista no segundo trimestre de 2015. Nesta segunda-feira (17), foi a vez da Somos Educação (antiga Abril Educação) fazer o mesmo. As duas empresas, em junho passado, celebraram um contrato de compra e venda dos ativos editoriais e de educação da Saraiva. Se – ou quando - a transação for aprovada pelos órgãos de regulação do mercado, esses ativos passarão a fazer parte da Somos. Ao contrário dos resultados da Saraiva – que apontam um prejuízo de quase R$ 8 milhões no segundo trimestre do ano -, a Somos teve um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização (EBITDA) de R$ 47 milhões, número 65% maior se comparado ao mesmo período do ano passado. O EBITDA foi ajustado pela remuneração em ações de R$ 1,7 milhão e pelas despesas não recorrentes de R$ 10,5 milhões. O braço editorial do grupo (Ática e Scipione) apresentou, no segundo trimestre, um EBITDA de R$ 31,2 milhões e o acumulado no semestre é de R$ 16,2. Os números, quando comparados ao primeiro semestre de 2014, sofreram variação negativa de 10% ante ao EBITDA do primeiro semestre do ano passado, que foi de R$ 18,2 milhões. A receita das editoras foi impactada pelo aumento no volume de livros vendidos no mercado privado, que dobrou de tamanho, saltando de 100 mil exemplares no segundo trimestre de 2014 para 200 mil no mesmo período de 2015. No entanto, o resultado do segundo trimestre foi impactado negativamente pelo mercado público, com a ausência do PNBE do Professor.Clique no Leia Mais e tenha mais detalhes sobre os resultados da Somos Educação.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 15/08/2015

A Amazon completa na próxima sexta (21) um ano de vendas de livros físicos no Brasil, lembrou a coluna Painel das Letras do último sábado. A entrada da maior varejista digital do mundo no mercado brasileiro dos impressos tirou o sono de editores e livreiros em 2014. Eles temiam que a empresa, a exemplo do que ocorreu nos EUA e em países da Europa, arrasasse a concorrência com sua política agressiva de descontos e promoções. Um ano depois, agentes do mercado calculam que a Amazon detém hoje, no máximo, 2% das vendas de livros impressos. O maior canal de venda de livros no país é a Saraiva, que ocupa por volta de 25% do mercado. Ao contrário do que também se esperava, varejistas nacionais, como o Submarino, por vezes oferecem descontos maiores do que a Amazon. Para editores e distribuidores, a Amazon encontrou no Brasil um mercado mais difícil do que previa e uma concorrência já precavida pelos exemplos externos. Outro empecilho apontado é que a varejista norte-americana ainda seria pouco conhecida pelos leitores brasileiros, mais habituados a compras em lojas físicas. De toda forma, há um consenso de que a Amazon trouxe um padrão de qualidade inédito ao Brasil e obrigou a concorrência a se atualizar. Para celebrar o primeiro aniversário, a varejista deve oferecer descontos especiais em alguns títulos. Comenta-se que a empresa irá vender em breve outros produtos -material escolar é uma aposta para o início. Procurada, a Amazon não quis se pronunciar.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 15/08/2015

A Amazon já testa o serviço de impressão sob demanda. Ou seja, alguns títulos de editoras que só publicam e-books estão sendo oferecidos, “por encomenda”, em “capa comum”. Deve vir de fora, já que o preço é alto.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 15/08/2015

Apesar da crise geral do mercado, a Livraria Leitura resolveu apostar alto na Bienal do Livro do Rio, indicou a coluna Painel das Letras do último sábado. O grupo mineiro, em sua primeira participação no evento, ocupará um estande de 210 m². O porte médio de um espaço na bienal é de 100 m². A livraria estima que, até o fim do ano, terá inaugurado oito novas lojas pelo país. A coluna noticia ainda que a Autêntica, forte no filão infantojuvenil (publica a campeã de vendas Paula Pimenta), costumeiramente o principal público das bienais, também tem planos ambiciosos. Dobrou o tamanho de seu estande (agora são 135 m²) e o número de sessões de autógrafo (oito desta vez). A editora esperar aumentar as vendas em 120% nesta edição.

O Estado de S. Paulo, MARIA FERNANDA RODRIGUES, 15/08/2015

Editores independentes se revoltaram esta semana com a publicação, no site do Sistema Municipal de Bibliotecas, da lista de livros adquiridos entre junho e julho para renovação de seu acervo. Dos 36 títulos comprados para as 52 bibliotecas, 31 foram editados pela Companhia das Letras, dois pela Leya/Casa da Palavra, dois pela Zahar e um pela Conrad. “Não é possível analisar, por um único lote, o todo”, disse Nabil Bonduki, secretário municipal de Cultura. “Essa última compra foi da Companhia das Letras, mas, no último ano, adquirimos livros de 61 editoras de diferentes portes. Então, não existe nenhum tipo de preferência pelas grandes. O que importa são os títulos e a relevância que eles possam ter para as bibliotecas”, completou. “A Companhia das Letras é uma editora grande, que faz livros importantes e que de fato precisam ser comprados. Mas, se pegarmos o conjunto das compras, isso não ia aparecer”, comentou o secretário. Nos últimos 12 meses, foram adquiridas, no total, 874 obras.

O Globo, Ancelmo Gois, 15/08/2015

A Global Editora vai lançar em setembro, na Bienal do Rio, uma nova antologia de crônicas de Rubem Braga (1913-1990). Vai se chamar A poesia é necessária. São textos publicados pelo genial cronista nas finadas Manchete e Revista Nacional desde os anos 1950. As informações são de Ancelmo Gois.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 15/08/2015

Mais recente título do francês Patrick Modiano, Para você não se perder no bairro chega às livrarias, pela Rocco, no início de setembro, adiantou Maria Fernanda Rodrigues na sua coluna Babel. Para marcar o lançamento, a editora fez um e-book, a ser oferecido gratuitamente, com o discurso de Modiano na Academia Sueca, no ano passado, quando ele ganhou o Nobel. O novo romance de Modiano, traduzido por Bernardo Ajzenberg, tem como protagonista um escritor obrigado a se envolver com estranhos e a rever fatos da infância depois que sua solitária rotina é alterada.

O Globo, Ancelmo Gois, 15/08/2015

O arquiteto Paulo Casé, 84 anos, fez este painel para pôr no edifício onde Millôr Fernandes (1932-2012) viveu por três décadas, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, informou Ancelmo Gois. A obra mostra a figura de Millôr dizendo: “Eu morei aqui.” Como saiu na coluna, os moradores resolveram promover uma homenagem póstuma ao ilustre vizinho, dando ao prédio o nome do artista: “Perguntei a mim mesmo: quem seria capaz dessa missão, se não ele mesmo? Consultei vários livros de sua autoria e montei um painel, utilizando desenhos e letras que ele fez”, conta Casé, que, no painel, copiou o traço do amigo.

“Os livros têm perdido um pouco a sua função mágica e vêm ganhando uma função de geladeira.”
Eucanaã Ferraz
Poeta brasileiro
1.
Jardim secreto
2.
Não se iluda, não
3.
Philia
4.
Floresta encantada
5.
Abilio
6.
A mágica da arrumação
7.
O pequeno príncipe
8.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
9.
Só por hoje e para sempre
10.
Número zero
 
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 15/08/2015

Os 125 anos da morte de Vincent Van Gogh (1853-1890) estão sendo lembrados pelo museu do pintor, em Amsterdã, com a exposição When I give, I give myself. Ela mostra as respostas dadas por artistas, como Yayoi Kusama, e escritores, como Arnon Grunberg (que estará aqui no fim do mês para o Café Amsterdã), a cartas escritas por Van Gogh. No Brasil, a homenagem ficará para o primeiro semestre de 2016, mas vale esperar. A 34 trabalha na edição de um livro, para a coleção Fábula, que terá 165 cartas escolhidas, comentadas e traduzidas por Jorge Coli e Felipe Martinez, informou a coluna Babel do último sábado. O foco desta seleção é sua formação e desenvolvimento como artista e o volume vai incluir correspondências enviadas a destinatários variados – o irmão Theo, seu maior interlocutor, Paul Gauguin e Emile Bernard são alguns deles. Boa parte desse acervo pode ser conferido no site Van Gogh Letters

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 15/08/2015

A sétima edição da Tarrafa Literária levará a Santos os escritores portugueses Gonçalo Tavares e Afonso Cruz, além do espanhol Miguelanxo Prado, adiantou a coluna Painel das Letras. Tavares fará uma oficina de escrita criativa e lançará o infantil Os sapatos do senhor Valéry (Realejo Edições, que também organiza o evento). A lista de autores brasileiros inclui Bernardo Carvalho, Milton Hatoum e Noemi Jaffe. O festival acontece entre 24 e 27 de setembro.

O Globo, BOLÍVAR TORRES, 15/08/2015

Resultado da parceria entre diversos centros de pesquisa americanos, o projeto Poetry for Robots quer ensinar as máquinas a entenderem — e, por que não? — apreciarem a linguagem poética. A experiência funcionará em duas partes. Lançada em maio, a primeira etapa convida os internautas a enviarem poemas para ilustrar uma série de 120 fotos sugeridas pelo site do projeto. Cada texto será associado a uma imagem específica, gerando “metadados poéticos”. Em setembro, a equipe fará operações de busca nesse banco de imagens para conferir o que as máquinas aprenderam “da nossa poesia e das nossas conexões metafóricas, nossa visão humana do mundo”, ou melhor: que tipo de associações elas criam entre uma imagem e seu equivalente lírico. Em uma segunda etapa, o projeto testará ainda mais a criatividade dos robôs, fazendo com que eles escrevam seus próprios poemas a partir dessas informações.

O Globo, Ancelmo Gois, 16/08/2015

Em sua coluna, Ancelmo Gois disse que servidores do Ministério da Cultura no Rio decidiram, em assembleia quinta-feira, na Biblioteca Nacional, pôr em discussão, acredite, o fim da pasta. A ideia, que será levada a servidores do resto do Brasil, seria o retorno ao Ministério da Educação numa tentativa de aumentar o poder orçamentário do setor, reduzido este ano para R$ 2,6 bi.

O Estado de S. Paulo, Edison Veiga, 13/08/2015

O projeto começou no ano passado, em uma escola pública do bairro de São Mateus, Zona Leste de São Paulo. De lá para cá, já foram 11 ações do Adote Um Livro e Transforme-se, sempre na periferia da cidade. A cada edição, cerca de 500 exemplares são distribuídos aos interessados. Tudo sem patrocinadores, baseado apenas em doações de livros e na ação de voluntários. Em algumas edições, escritores participam entregando e autografando suas próprias obras. Todos os livros doados recebem uma etiqueta com a identificação do projeto. Com o exemplar em mãos, o leitor pode digitar o código indicadono site e escrever ali o motivo pelo qual escolheu aquele livro. A 12ª edição está marcada para o dia 22/8, em local ainda a ser confirmado. Mais informações podem ser acompanhadas pela página do Facebook.

O Globo, coluna No Prelo, 15/08/2015

A coluna No Prelo do último sábado trouxe a notícia de que o Rio está ganhando cinco bancas de jornais que serão transformadas em pequenas bibliotecas públicas, em cinco bairros, voltadas para formação de leitores. O projeto Banca de Livros, criado pela Alternativa Cultura, fará a primeira inauguração hoje, às 9h, no Morro da Babilônia, no Leme. Vila Olímpica da Mangueira, Vila Olímpica de Vila Isabel, Parque das Ruínas e Planetário da Gávea receberão as outras bancas.

Folha de S. Paulo, Thais Bilenky, 15/08/2015

Howard Pitkin enfrenta até cinco horas de fila para conseguir uma assinatura de um autor que esteja lançando livro nos EUA. Depois, quando volta para sua loja, em South Windsor (Connecticut, EUA), ele cataloga e põe o exemplar à venda a preços mais salgados. Mas não é qualquer livro que interessa. Depende do alcance do autor e do gênero. Títulos de mistério, por exemplo, vendem bem. Por isso, ele comprou um exemplar de Blood always tells por cerca de US$ 17 (R$ 60) para revender com a assinatura da autora, Hilary Davidson, a US$ 30 (R$ 105). Seja como for, a demanda é grande. "Eu me sinto lisonjeada", conta Davidson. "Mas claro que prefiro que as pessoas leiam o livro do que só o colecionem ou revendam." Quando leitores chegam com sacolas repletas de exemplares, a escritora logo suspeita. Muitos impõem regras: a assinatura não pode ser personalizada nem datada. Desvaloriza a revenda.

Folha de S.Paulo, GABRIELA SÁ PESSOA, 15/08/2015

Especializado em leilões de livros raros, o sebo carioca Babel Livros contabiliza 5 mil clientes em sua base de dados, segundo o livreiro Ramon Rodrigues. Ele não sabe precisar quantos, mas diz que parte deles vai aos pregões, realizados geralmente a cada dois meses, em busca de títulos autografados pelo autor. Em um deles, Rodrigues diz ter vendido um original de Dom Casmurro com dedicatória do próprio Machado de Assis a R$ 24 mil. Uma obra autografada pelo maior autor brasileiro não sai por menos de R$ 3 mil.

O Globo, GUILHERME FREITAS, 15/08/2015

Quando Mário de Andrade foi convidado para fundar o Departamento de Cultura de São Paulo, em 1935, um de seus primeiros projetos foi o de uma discoteca pública, onde seria mantido o acervo de uma das instituições que sonhava criar: uma rádio-escola. A rádio-escola nunca saiu da papel, mas a discoteca se tornou um dos legados duradouros do período de Mário como gestor público. Hoje vinculada ao Centro Cultural São Paulo (CCSP), a discoteca completa 80 anos com um acervo valioso. São cerca de 72 mil discos (45 mil de 78 rotações e 27 mil LPs), 62 mil partituras e 5 mil periódicos relacionados à música, além do material coletado pela Missão de Pesquisas Folclóricas, coordenada por Mário em 1938. O aniversário está sendo celebrado este mês com o lançamento de um portal e uma série de eventos, como debates, shows e a exposição Discoteca 80: um projeto modernista, com fotos, documentos, objetos de época e gravações. O objetivo é apresentar a um público mais amplo o trabalho da instituição, que atualmente recebe cerca de 1.500 visitantes por mês.

Folha de S.Paulo, Almir de Freitas, 15/08/2015

Imagine um romance que seja capaz de juntar um pouco de Eça de Queiroz, um tanto de Jorge Amado, uma pitada de Chico Buarque e um quê de novela de época da Globo. Se parece bizarra de cara, é preciso dizer de cara também que a combinação funciona bem em O pecado de Porto Negro (LeYa, 416 pp, R$ 49,90), do português Norberto Morais, finalista do Prêmio LeYa de 2013. O cenário é Porto Negro, capital da imaginária ilha de São Cristóvão, ex-colônia no Pacífico de um império desfeito. Ali, em princípios do século 20, brotam marinheiros nos cais, imigrantes nas vendas, mulheres saudosas mirando o horizonte desde a cidade de ruas estreitas.

O Globo, BEATRIZ RESENDE, 15/08/2015

Merece destaque a iniciativa da Boitempo de trazer de volta aos leitores o último e fundamental livro do intelectual uruguaio Ángel Rama, morto em 1983, ano da publicação original deste A cidade das letras. A edição renovada mantém a emocionada apresentação de Vargas Llosa, além do inteligente prólogo onde Hugo Achugar chama atenção para a compreensão fragmentada da cultura latino-americana causada pela crescente especialização de críticos e professores. Rama parte da ideia inicial de que as cidades latino-americanas seriam um “parto da inteligência”, da racionalidade, como um sonho de ordem, cidades ideais que deveriam ser regidas pelo ímpeto organizador traduzido por uma ordem social hierárquica. A ordem deveria ser estabelecida antes mesmo de a cidade existir em sua materialidade, ou seja, existir como palavra, como representação simbólica, de forma a se adequar às funções desejadas pelo poder absoluto dos colonizadores. Isso seria válido desde a reconstrução de Tenochtitlán, atual Cidade do México, em 1521, até Brasília, a capital projetada pelos intelectuais Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A pólis civilizada devia se opor à barbárie dos não urbanizados.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 15/08/2015

A origem de O verso dos trabalhadores (Terceiro Nome) é tão interessante quanto suas histórias. O livro foi produzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a partir de multa aplicada a uma empresa de construção civil que infringiu leis trabalhistas Parte da verba –cerca de R$ 242 mil– foi encaminhada para a elaboração de livro e site sobre o tema. O livro reúne textos de Eliane Brum, Milton Hatoum, José Rezende Jr., Clara Arreguy, Xico Sá, José Luiz Passos, Marcelo Rubens Paiva, Lya Luft e o Mia Couto. Os relatos são intercalados por fotografias de Geyson Magno, Tibério França, Walter Firmo, Marlene Bergamo e Avener Prado. Os relatos englobam diversos gêneros: conto, crônica, reportagem, carta. Cada escritor convidado teve liberdade para desenvolver seu tema, desde que retratasse o universo do trabalho. O livro será distribuído para escolas e bibliotecas e estará disponível no site do livro.

Folha de S.Paulo, Eleonora de Lucena, 15/08/2015

Por que investir em estudos para carros sem motorista? Essa decisão, motivada por razões comerciais privadas, pode não estar alinhada ao interesse público. O Estado deveria se preocupar com os rumos das pesquisas, incentivando inovações que considerem o aumento de emprego e a dimensão humana do trabalho. O papel do Estado no desenvolvimento científico é o primeiro ponto do plano de 15 medidas do economista britânico Anthony Atkinson para enfrentar a crescente desigualdade econômica. Suas ideias estão descritas em detalhes em Inequality - what can be done (Harvard University, 400 pp, US$ 20, na Amazon). É um projeto audacioso. Propõe taxar, de forma progressiva, muito mais os mais ricos (alíquotas de 65%), as propriedades, as heranças, as transmissões de bens intervivos. Quer mais recursos públicos para os mais pobres, aumentando benefícios de seguridade social e fazendo transferências de renda.

Folha de S.Paulo, CHICO FELITTI, 16/08/2015

Eis o que a maioria dos brasileiros quer saber da vida de Andressa Urach: a ex-vice-miss bumbum teve o primeiro orgasmo com um cachorro, perdeu a virgindade para o irmão de criação, se prostituiu e atribui um tanto da sua necessidade de atenção aos abusos que afirma ter sofrido do avô adotivo. Essas revelações estão concentradas em um punhado das 240 páginas de Morri para viver (Planeta), biografia da modelo de 27 anos que chega na segunda (17) às livrarias com tiragem de 1 milhão de exemplares. A obra tem uma tiragem que só perde nos últimos anos para o terceiro volume da biografia do bispo Edir Macedo, com 1,3 milhão de cópias iniciais. Não por coincidência, ambos os livros têm mesmos autor e editora: Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record. A voz narrativa é da pecadora redimida pela Igreja Universal do Reino de Deus –na dedicatória do livro, lê-se: "Ao Deus da Universal, que me salvou. O meu Deus". A obra será divulgada nos templos. A editora Planeta informa que serão 30 eventos de lançamento, inclusive na Bienal do Livro do Rio.

Folha de S.Paulo, CHICO FELITTI, 16/08/2015

Gretchen não tem problema com o que ficou para trás: "Meu filho, eu tenho 56 anos de idade, vê se dá para ser rainha do rebolado para sempre?", pergunta a dançarina e cantora, passando a mão pelas ancas numa livraria da Barra da Tijuca, no Rio. É nesse ambiente que estará seu próximo produto. Um almanaque sobre a vida da cantora de Conga la conga sai em outubro pela editora Ilelis. Gretchen - uma biografia quase não autorizada é quadrado, imitando a capa de um disco de vinil, e quer lembrar que, por trás da polemista, existiu uma musicista popular. "Os discos da Gretchen eram os mais vendidos quando ela começou a carreira, em 1978", diz o biógrafo Fabio Fabretti, que assina a obra com Gerson Couto. O trabalho consumiu dois anos de pesquisas e centenas de entrevistas.

 
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