O grande feito da semana foi o livro de Umberto Eco, Número zero (Record), que alcançou o primeiro lugar na lista de ficção, com 3.248 exemplares, desbancando Cidades de papel (Intrínseca) que estava há oito semanas liderando a lista de ficção. O livro de John Green está nas listas anuais de mais vendidos desde 2013, e já vendeu 281.745 exemplares. Jardim secreto (Sextante) retomou o primeiro lugar na lista geral, por exatos 167 exemplares. O livro vendeu 6.977 e Não se iluda, não (Intrínseca), 6.810. Na semana passada, foi o irmão, nessa A princesinha de Vader (Aleph) conquistou a lista de ficção com 484 exemplares. Com isso, a editora Aleph, colocou os dois livros ilustrados na lista. Darth Vader e filho já estava na lista desde a última semana e subiu para o oitavo lugar. Outra novidade na lista de não ficção, foi o livro da economista Miriam Leitão, História do futuro (Intrínseca), que ficou em 11º lugar, com 1.426 exemplares vendidos. No ranking semanal das editoras, Sextante continua isolada, com 20 títulos, seguida do Grupo Companhia das Letras, com 12, e Intrínseca, 10. Na quarta colocação, Saraiva, com nove, e, em quinto, Ediouro, com oito.

Julho, férias, moçadinha cheia de energia e tempo. Não deu outra: Paula Pimenta dominou a lista Nielsen PublishNews, que apura mensalmente os autores nacionais mais vendidos nas livrarias e supermercados brasileiros. Dos 20 livros de ficção, nove são dela. E não é em qualquer posição. Seis dos nove livros estão entre os dez primeiros colocados e é dela o primeiro lugar em ficção: Minha vida fora de série – 3ª temporada (Gutenberg/Autêntica). Aliás, a lista de julho marca uma nova fase na história da Nielsen PublishNews iniciada em abril de 2014: a partir de agora, com o site novo, o ranking ganha um espaço só seu, aos moldes da lista tradicional do PublishNews. Em não ficção, a lista é bem mais sortida. Tem para todos os gostos: livros de padres, de espíritas, de evangélicos, autoajuda, negócios e crônicas adolescentes. O pódio é formado por padre Marcelo, com Philia (Princípium/Globo), seguido por Augusto Cury, com Ansiedade: como enfrentar o mal do século (Saraiva) e Christian Figueiredo, com Eu fico loko (Novo Conceito). Clique no Leia Mais e veja mais detalhes da lista.

Na manhã desta sexta-feira (14), a Saraiva apresentou a acionistas e agentes do mercado os resultados do segundo trimestre de 2015, com apresentação dos destaques operacionais e financeiros e das perspectivas futuras. Os números do varejo apontam receita bruta de R$ 415 milhões, o que representa variação positiva de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando se apurou uma receita bruta de R$ 411,7 milhões. O acumulado do ano aponta renda bruta de R$ 939,9 milhões no primeiro semestre de 2015. Valor 2% menor ao mesmo período de 2014, quando foi apurada uma receita bruta de R$ 958,6 milhões. No segundo trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização (EBITDA) totalizou resultado negativo de R$ 7,6 milhões. Clique no Leia Mais e tenha detalhes dos resultados do segundo trimestre de 2015.

No próximo dia 20 de agosto, Décio Pignatari faria 88 anos. A data foi escolhida para a abertura da exposição Arquivo Décio Pignatari: um lance de dados, que acontece no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000, São Paulo/SP) até o dia 25 de outubro. O objetivo do evento é homenagear o autor que, juntamente com os irmãos Haroldo e Augusto de Campos, fundou o Concretismo. A exposição, que tem curadoria de Maria Adelaide Pontes e Marcio Harum, reúne itens do espólio do intelectual – que está sendo catalogado e digitalizado com a supervisão do seu filho, Dante Pignatari. A mostra busca contextualizar a obra poética e teórica de Pignatari, por meio de debates, palestras e da exibição de livros, datiloscritos, áudios, partituras e correspondências, entre outros.

No mês em que ocorre o Hora H, evento que celebra a memória do poeta Haroldo de Campos, promovido pela Casa das Rosas (Av. Paulista, 37, São Paulo/SP), será aberta a exposição do Livro-obra Galáxias, de Antonio Dias. No começo da década de 1970, Dias desenvolveu junto com Campos (1929-2003) o projeto galáxias, a partir do famoso livro experimental de Haroldo. Mais de 40 anos depois, o projeto ganhou a participação da designer Lucia Bertazzo. Numa edição de 93 exemplares, e grande formato – 70cm x 50cm com 7cm de altura, o trabalho de Dias é constituído por um estojo de fibra de vidro em grande formato, revestido em tecido, contendo cerca de 30 objetos, agrupados em caixas de madeira impressas com imagens de peles. No encontro com o público, que acontece neste sábado (15), às 17h, Dias vai falar sobre os detalhes da idealização e da confecção de seu Galáxias, além de expor o livro-objeto. A entrada é franca.

No sábado, dia 22 de agosto, às 15h, a Casa Guilherme de Almeida (Rua Cardoso de Almeida, 1943, São Paulo/SP) será palco do lançamento de Caderno italiano (Perspectiva, 120 pp, R$ 45), do professor, poeta e tradutor Boris Schnaiderman. O livro autobiográfico relata o tempo em que lutou na Segunda Guerra Mundial, com a Força Expedicionária Brasileira (FEB), na frente italiana. O evento contará também com uma mesa-redonda com a presença de Jerusa Pires Ferreira e Simone Homem de Mello ao lado do autor. No bate-papo, ele apresentará ao público parte das memórias narradas no novo livro.

Hoje (14), o jornalista e maratonista Sérgio Xavier Filho fará o lançamento de seu livro Vidas corridas – O que os grandes executivos viveram em suas maratonas (Edições de Janeiro, 208 pp, R$ 39,90), a partir das 16hs, na Expo INDOMIT, maratona que acontece na cidade catarinense de Bombinhas. A obra fala da relação de grandes executivos como Abílio Diniz, Antonio Manssur, Samuel Seibel e Edith Bertoletti com o atletismo e como elas foram tocadas pelo feito de terem completado uma maratona. Xavier Filho é diretor-chefe de revistas da Editora Abril e tem em seu currículo oito maratonas.

A editora Jovens Escribas vai reunir os autores Ana Elisa Ribeiro (MG), Margot Ferreira/ Grupo Amigos do Pelo (RJ-RN), Sérgio Fantini (MG), Regina Azevedo (RN), Marcio Benjamin(RN), Alice Carvalho (RN), Coletivo k-ótica de Quadrinhos em São Paulo com um lançamento coletivo neste sábado (15), a partir das 17h, no Canto da Madalena (Rua Medeiros de Albuquerque, 471 – São Paulo/SP). Serão lançados: Por isso eu amo em azul intenso e Das vezes que morri em você, de Regina Azevedo; Do Amor, de Alice Carvalho; Maldito sertão, de Márcio Benjamin; Amigos do pelo, com organização de Margot Ferreira; Meus segredos com Capitu, de Ana Elisa Ribeiro; Lovenomicon, do Coletivo K-ótica e A ponto de explodir, de Sérgio Fantini.

A pesquisadora, escritora e crítica literária brasileira Regina Dalcastagnè é mais um nome confirmado para a programação da X Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece entre 2 e 12 de outubro. A convidada tem um trabalho que tem se destacado pela avaliação de aspectos da desigualdade social na literatura e com uma análise da forma como a sociedade é retratada na literatura brasileira em obras como Literatura brasileira contemporânea: um território contestado e Personagens do romance brasileiro contemporâneo. Para conferir mais detalhes sobre a programação, clique aqui.

A feira de publicações independentes Miolo(s) chega a sua segunda edição na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, São Paulo/SP). O evento, que acontece em 7 de novembro, terá exposição, oficinas, palestras, premiação para publicações independentes e as tradicionais mesas com microeditoras, coletivos e artistas. Até o dia 31 de agosto, interessados em participar da feira poderão se inscrever por meio do formulário no site do evento. Um dia antes de a feira acontecer, no dia 6, haverá a entrega do Prêmio Miolo(s), que busca reconhecer e ajudar a consolidar as iniciativas de artistas independentes. O homenageado da premiação é o artista Fabio Zimbres, autor de livros como Vida boa e de diversos zines. Uma exposição com alguns dos principais trabalhos de Zimbres estará aberta no dia da Feira Miolo(s). A entrada é franca.

O Navegar é Preciso, encontro em passeio de barco pelo Amazonas promovido pela Livraria da Vila, reunirá nesta 6º edição os escritores Mario Prata, Rodrigo Lacerda, Raphael Montes, Fernando Morais e Noemi Jaffe, o músico Zeca Baleiro e a atriz Clarice Niskier. A viagem acontece entre os dias 25 a 29 de abril de 2016 e percorrerá as águas do Rio Negro. Como nas edições anteriores, haverá bate papos sobre literatura e música. Além disso, os convidados dividirão histórias de vida, criação e suas experiências como artistas. Confira aqui mais detalhes sobre o projeto.

Estão abertas as inscrições para duas atividades gratuitas sobre literatura portuguesa no Real Gabinete Português de Leitura (Rua Luís de Camões, 30, Centro, Rio de Janeiro/RJ), em setembro. No dia 28, acontece o II Encontro de Pesquisadores de Cultura Oitocentista Luso-brasileira. Especialistas do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras (PPLB) da instituição, em parceria com docentes da UFF, UERJ e UFRRJ, farão palestras e debates com o objetivo de fomentar o diálogo entre pesquisadores de diversas disciplinas cujo foco seja o “longo século XIX”, ajudando a divulgar as pesquisas em andamento e desenvolver uma maior interação entre os estudiosos. Já nos dias 29 e 30 de setembro acontece o curso Camilo Castelo Branco no Real, dedicado ao autor português. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail gabinete@realgabinete.com.br. Informações pelo telefone (21) 2221-3138.

A Estante Virtual publicou a seleção literária que faz parte da trajetória de Carlos Gradim que, além de diretor-presidente do Museu de Arte do Rio – MAR, atua como diretor teatral. Entre os títulos escolhidos estão O Anjo Pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues, do jornalista e escritor Ruy Castro; Herói de mil faces, do autor norte-americano Joseph Campbell e Amor líquido, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Confira aqui a seleção literária de Gradim.

Cora Coralina para além da imagem da senhorinha que escrevia poemas e preparava doces na casa às margens do Rio Vermelho, na cidade de Goiás. É isso o que pretende mostrar o filme Cora Coralina – todas as vidas, que terá sua primeira exibição neste sábado (15), na terra natal da poeta, durante o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Claro que cena, no imaginário de todo brasileiro que conhece sua obra, estará retratada no longa. Afinal, este é um documentário poético, que mistura realidade e ficção, sobre a autora de Vintém de cobre, nascida Anna Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, e que resgata os principais períodos de sua vida. Este, especificamente, é interpretado por Walderez de Barros. O filme dirigido por Renato Barbieri conta, ainda, com outras três atrizes que se revezam no papel de Cora. Camila Salles, a Camilinha, faz o papel de sua trisavó aos cinco anos. Maju de Souza é Cora aos 14 e Camila Márdila (premiada em Sundance), aos 21. Há ainda uma personagem mais etérea, nas palavras do diretor, que é protagonizada por Teresa Seiblitz.

Susan Sontag (1933 – 2004) foi ficcionista, dramaturga, crítica, cineasta e também uma ativista. Jonathan Cott é colaborador e editor da revista Rolling Stone, conhecido por entrevistas com personalidades como Bob Dylan, John Lennon, Glenn Gould e Leonardo Bernstein. Em 1978, ele esteve cara a cara com Sontag em Paris e depois em Nova York. Ao todo, conversaram por 12 horas, mas apenas quatro delas foram reproduzidas pela revista no ano seguinte. Agora, quase 40 anos depois, a íntegra dessa conversa foi publicada no livro Susan Sontag - Entrevista completa para a revista Rolling Stone (Autêntica; 128 pp; : R$ 34 - Trad. Rogério Bettoni). O título traz um prefácio em que Cott conta as lembranças desse encontro.

Em Champagne supernovas - Kate Moss, Marc Jacobs, Alexander Mcqueen e os rebeldes dos anos 1990 que reinventaram a moda (Fábrica 231; 256 pp., R$ 34,50; e-book - R$ 22,50 - Trad. Maryanne Linz), Maureen Callahan mostra como as noções tradicionais de beleza e estilo se transformaram neste período, dando lugar a outras formas de criar e consumir produtos. Focado nas histórias da modelo Kate Moss e dos estilistas Marc Jacobs e Alexander McQueen, o livro retrata o momento em que o alternativo virou o mainstream, transformando-se em um grande negócio. Embora não tenha entrevistado os três personagens centrais, a autora conseguiu informações de bastidores com pessoas ligadas ao trio. Entre os assuntos citados no livro, o romance de Kate com o ator Johnny Depp, os dois namorados que Marc Jacobs perdeu para a Aids e os fatores que acabariam levando Alexander McQueen ao suicídio, em 2010.

Em Como a música ficou grátis (Intrínseca; 272 pp; R$ 39,90; e-book R$ 24,90- Trad. Andrea Gottlieb de Castro Neves), o jornalista americano Stephen Witt mergulha fundo na história secreta da pirataria de músicas na internet, responsável pelo desmoronamento da indústria fonográfica. Os engenheiros alemães criadores do mp3 são uma das “pontas” desse circuito intrincado. Ao longo de sua pesquisa, ele fez descobertas como a existência de sites secretos na Micronésia, registrados no nome de empresas de fachada no Panamá, e um banco de dados que cobria trinta anos de pirataria. Mas a revelação mais espantosa foi a de que, ao contrário do que imaginava, a maioria dos mp3 pirateados vinha de poucos grupos organizados.

Ensino de música para pessoas com deficiência visual (Cultura Acadêmica/Unesp, 200 pp.; R$ 35) apresenta ferramentas de ensino para que o educador musical conheça mais sobre a realidade e as necessidades de indivíduos com disfunções visuais. Além disso, o título busca esclarecer as adaptações necessárias para o desenvolvimento do processo de aprendizagem adequado às exigências específicas das respectivas limitações. O livro foi produzido por Shirlei Escobar Tudissaki, doutoranda e mestre em Música pelo programa de pós-graduação do departamento de música do Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo. O livro oferece a possibilidade de se criar experiências musicais significativas em sala de aula.

Nile Rodgers compôs e produziu canções e discos que marcaram a música pop. Le Freak - Autobiografia do maior hitmaker da música pop (Zahar; 328 pp; R$ 54,90; e-book R$ 34,90 Trad.: Cristiano Aloe Botafogo) conta a epopeia do garoto negro, magricelo e asmático nascido no gueto. Criado pela mãe adolescente, o padastro judeu viciado em heroína e as avós, Nile conviveu com todo tipo de gente, de músicos de jazz a assassinos psicopatas. E aprendeu com eles sobre amor, perdas, moda, arte, música e o poder subversivo da cultura underground. Com reconstituição de época – que começa no Greenwich Village beatnik dos anos 1950 e explode no submundo das drogas e boates de Nova York nos 1970 e 80 –, o livro narra a história de como ele transformou sua vida dramática na playlist de várias gerações.