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PublishNews 03/08/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto e Carlo Carrenho, 03/08/2015

No dia 3 de outubro do ano passado, a HarperCollins demonstrou os seus planos de expansão no Brasil, ao tornar-se sócia majoritária da Thomas Nelson Brasil, até então, controlada pelo Grupo Ediouro. Exatamente dez meses depois, hoje, a HarperCollins e a Ediouro expandem o mesmo modelo da Thomas Nelson e criam a HarperCollins Brasil. A composição acionária e o valor da transação não foram reveladas nem pela Ediouro e nem pela HarperCollins. A nova empresa nasce com cerca de 400 títulos vindos do catálogo de obras comerciais da Ediouro, Harlequin (até então operacionalizado no Brasil pelo Grupo Editorial Record), Thomas Nelson e títulos globais da HarperCollins. “A nova empresa poderá usar os selos Nova Fronteira e Agir, mas o objetivo é lançar e migrar os atuais títulos para o catálogo da HarperCollins Brasil”, disse ao PublishNews Antônio Araújo, diretor geral da Ediouro e que passa também a dirigir a HarperCollins Brasil. Clique no Leia Mais e veja mais detalhes dessa transação.

PublishNews, Leonardo Neto, 03/08/2015

Na contramão da crise, a Primavera da Libre (Liga Brasileira de Editores) continua a sua expansão. Depois de realizar sua primeira edição em Belo Horizonte, o evento criado em 2001 para ser espaço onde pequenos e médios editores pudessem apresentar suas produções, continua sua expansão ganha temperos fortes e um toque de dendê e chega a Salvador. Marcada para acontecer entre os dias 27 e 30 de agosto, a Primavera da Libre em Salvador deve reunir mais de 35 editoras associadas à Libre. “Estar nessa contramão é muito bom. A Libre está passando hoje por uma crise de crescimento”, aponta Raquel Menezes, presidente da entidade. Raquel ressalta que o apoio do BNDES (entre 2014 e 2015 foram aportados R$ 600 mil no projeto) foi fundamental para que isso acontecesse. “Se não fosse o BNDES teríamos que diminuir o tamanho da Primavera no Rio”, observou. Raquel adiantou ao PublishNews que a verba para 2016 já está garantida e será mantida a itinerário de 2015: Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador.

PublishNews, Redação, 03/08/2015

©Divulgação Morreu no último domingo o psiquiatra, escritor e especialista em educação Içami Tiba. Autor do long-seller Quem ama, educa!, da editora Integrare fundada por ele em 2005, Içami Tiba estava internado desde o começo do ano para tratar de um câncer. Deixa a esposa Maria Natércia, os filhos André Luiz, Natércia e Luciana M. Tiba. Deixa também os netos Eduardo e Ricardo. O enterro acontece hoje (3), às 16h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

O Globo, Fernando Eichenberg, 02/08/2015

Entre o Rio de Janeiro e Paris, as similitudes podem ser encontradas onde menos se espera. A capital francesa também tem a sua Livraria Leonardo da Vinci, que, após mais de seis décadas de serviços literários prestados aos cariocas, fechará as portas ainda este ano. No mítico bairro francês de Saint-Germain-des-Près, a La Hune, símbolo livresco da cidade, acaba de se despedir definitivamente dos parisienses aos 71 anos de vida. Criada em maio de 1944 por Bernard Gheerbrant (1918-2010), conhecido apreciador de literatura e de arte, a livraria, depois de cinco anos situada na Rua Monsieur-Le-Prince, instalou-se no pós-guerra no endereço que fez sua fama: no número 170 do Bulevar Saint Germain, no coração do chamado “triângulo mágico” formado pelos cafés Deux Magots e Flore e a Brasserie Lipp. La Hune se tornou uma das referências da vida artística e literária do bairro, de sua efervescência intelectual e da boemia dos clubes de jazz. Em seu livro de ouro de clientes frequentes, figuram nomes como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Pablo Picasso, Marguerite Duras, Boris Vian, Jacques Prévert, François Truffaut, Jean-Luc Godard, Coco Chanel, Roland Barthes, François Mitterrand, Albert Camus, Merleau-Ponty, Henri Michaux, Max Ernst ou Alberto Giacometti — só para citar alguns.

Folha de S.Paulo, Francisco Quinteiro, 01/08/2015

m livro póstumo do ilustrador Dr. Seuss (1904-1991), popular autor infantojuvenil americano, desbancou o lançamento editorial mais importante do ano nos EUA. Publicado 24 anos após a morte do autor, What Pet Should I Get? (Random House, 48 pp., US$ 17,99) ocupa desde terça (28) o topo dos livros mais vendidos da Amazon – a empresa não divulga o número de exemplares. Go Set a Watchman, romance de Harper Lee, esteve na primeira posição por duas semanas. Quando foi encontrado, em 2013, What Pet Should I Get? era composto de 16 ilustrações em preto e branco provavelmente concebidas entre 1958 e 1962. Dr. Seuss havia colado os versos datilografados aos desenhos com uma fita adesiva. Sua viúva, Audrey Geisel, permitiu que Cathy Goldsmith, funcionária da Random House, colorisse os esboços. Com uma tiragem inicial de um milhão de exemplares, o livro infantil narra a história de um irmão e uma irmã que tentam adotar um bicho de estimação sob a pressão dos pais.

O Globo, Ancelmo Gois, 02/08/2015

O último número da revista Magazine Litteraire, mais importante publicação da França sobre livros e escritores, dedica quatro páginas ao nosso Bernardo Carvalho, 55 anos, autor, entre outros, de Aberração. Conforme Ancelmo Gois, Bernardo mereceu uma foto de página inteira e uma ótima entrevista do tipo pingue pongue. Na mesma revista, na sessão de “não recomendados”, aparece outro brasileiro — Paulo Coelho. Diz lá que seu livro Adultério é “um samba em 78 rotações”, e que Paulo “está para Jorge Amado como Ribéry está para Garrincha” — ou seja, é bom, mas... está longe de ser um cracaço.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 01/08/2015

Está chegando às livrarias, pela Edipro, Nietzsche: Uma biografia. Até então inédita aqui, a obra foi lançada por R. J. Hollingdale, tradutor do filósofo, nos anos 1960, e ficou anos fora de catálogo até a reedição da Cambridge University Press, indica a coluna Babel.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 01/08/2015

Edward Snowden, o analista que divulgou documentos secretos dos Estados Unidos, terá sua vida investigada em uma HQ biográfica. Snowden, do cartunista político Ted Rall, sai em agosto nos EUA e chega em novembro ao Brasil pela editora WMF Martins Fontes. Ex-funcionário da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA, em português), Snowden entregou em 2013 ao jornalista Glenn Greenwald, do "Guardian", documentos que detalhavam um sistema de vigilância em massa montado pelos EUA que atingia inclusive o Brasil, indica a coluna Painel das Letras.

“A literatura deve colocar perguntas e não resolvê-las.”
Lina Meruane
Escritora chilena
1.
Não se iluda, não
2.
Jardim secreto
3.
Floresta encantada
4.
Philia
5.
Cidades de papel
6.
A mágica da arrumação
7.
Minha vida fora de série - 3ª temporada
8.
O pequeno príncipe
9.
A herdeira
10.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
 
O Globo, Redação, 01/08/2015

Chega às livrarias em setembro o 12º volume da série infantil Capitão Cueca, de Dav Pilkey, fenômeno que já vendeu no Brasil aproximadamente 500 mil exemplares. Lançada pela Cosac Naify, a série conta as aventuras de Jorge e Haroldo, garotos levados e com imaginação de sobra. Um detalhe de Capitão Cueca e a saga sensacional de Fedor, o Grande, que sairá em agosto nos EUA, mostra como os novos tempos já foram absorvidos pelo mainstream. Para salvar o mundo, Jorge e Haroldo viajam no tempo em busca de seus duplos no futuro, que seriam os únicos adultos confiáveis para ajudá-los. Na versão adulta, conforme a coluna No Prelo, Jorge é casado com uma mulher, pai de dois filhos, e Haroldo tem um marido, Billy, com quem também tem dois filhos.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 01/08/2015

A Martins Fontes – Selo Martins prepara, para a Bienal do Livro do Rio de Janeiro (3 a 13 de setembro), o lançamento de Frida Kahlo, de Rauda Jamis. Conforme a coluna Babel, trata-se de uma biografia romanceada da artista mexicana escrita com base nas principais fontes de pesquisa por esta jornalista e romancista de origem mexicana, nascida em Cuba e que trabalha como psicoterapeuta em Paris. Do México revolucionário aos salões nova-iorquinos e galerias parisienses, acompanhamos a vida e a construção da obra de Frida (1907-1954). Para a capa, o editor Evandro Martins Fontes usou um estandarte feito pela artesã Rosi Figues, que ele conheceu em Bichinho (MG) durante caminhada pela Estrada Real.

O Estado de S. Paulo, Direto da Fonte, Sonia Racy, 01/08/2015

Ferreira Gullar garantiu presença na Bienal do Livro do Rio, indica a coluna Direto da Fonte. Terá uma sessão especial na qual falará de sua obra no Café Literário,um dos espaços mais disputados do evento – que acontece entre 3 e 13 de setembro no Riocentro.

O Globo, Ancelmo Gois, 02/08/2015

Os 70 anos do fim da Segunda Guerra e também da morte de Mário de Andrade serão lembrados na Bienal do Livro, em setembro, no Rio. Sobre a guerra, haverá uma mesa com o jornalista William Waack, o historiador Cesar Campiani Maximiano e o escritor Paulo Gurgel Valente — filho de Clarice Lispector —, com mediação de Arthur Dapieve. Mário de Andrade, homenageado na Flip este ano, será lembrado pelo biógrafo Eduardo Jardim e pelo sociólogo Sérgio Miceli de Barros, indica Ancelmo Gois.

O Globo, Gente Boa, 01/08/2015

De acordo com a coluna Gente Boa, vai se chamar Clarice Lispector a avenida principal do Riocentro durante a Bienal do Livro — a organização do evento dará nomes de escritores às ruas entre os estandes. Nelson Rodrigues, Rubem Braga, Vinicius de Moraes, João do Rio e Lima Barreto também serão homenageados. As personalidades foram escolhidas pela relação de suas obras com Rio, já que o evento, em setembro, celebra os 450 anos da cidade.

Folha de S.Paulo, Benjamin Moser, 2/08/2015

O americano biógrafo de Clarice Lispector (1920-77) reuniu, pela primeira vez, todos os contos da escritora no livro The Complete Stories (New Directions). Abaixo, um trecho do ensaio de introdução ao volume, recentemente lançado nos Estados Unidos e ainda sem previsão de ser publicado no Brasil. "Renuncias ao glamour do mal", pergunta-se durante a missa de Páscoa nos países anglófonos, "e recusas ser dominado pelo pecado?". A questão preserva uma ligação, hoje rara, entre glamour e feitiçaria; o glamour era uma qualidade que confundia, alterava formas, investia a coisa de uma aura misteriosa; nas palavras de sir Walter Scott, tratava-se do "poder mágico de afetar a visão dos espectadores, de modo que a aparência de um objeto se torne totalmente diferente da realidade".

O Globo, Redação, 01/08/2015

Segundo a coluna No Prelo, a Companhia das Letras comprou os direitos do novo romance do francês Laurent Binet, autor de HHhH, que venceu o Prêmio Goncourt de 2010 e foi lançado pela editora aqui em 2012. Em La septième fonction du language, que sairá este mês na França, Binet romanceia a morte do escritor e semiólogo Roland Barthes, cujo centenário de nascimento se completa em 2015. Barthes morreu em março de 1980, um mês depois de ser atropelado por um caminhão. Na versão de Binet, o acidente torna-se um assassinato, que será investigado por um policial e por um estudante de linguística.

Folha de S.Paulo, Marco Rodrigo Almeida, 01/08/2015

"Você é um caleidoscópio ou o quê?", perguntou Armando Freitas Filho a Ana Cristina Cesar em carta de janeiro de 1982. "Quando entra, [...] múltipla, globe-trotter, a vizinhança não se espanta diante de suas sandálias de sete léguas, de suas alpargatas sete vidas, de seus sapatos sete fôlegos?" A missiva inédita entre os dois amigos poetas será disponibilizada pelo site "Correio IMS", que entra no ar no dia 11/8. O portal do Instituto Moreira Salles terá inicialmente cem correspondências de seu acervo - de personalidades políticas, artistas e anônimos - que se destacam pelo valor literário ou pelo conteúdo histórico. Conforme a coluna Painel das Letras, haverá cartas famosas, do acervo do IMS nunca publicadas, como uma de Erico Verissimo a Lygia Fagundes Telles.

Folha de S.Paulo, Raquel Cozer e Marco Almeida, 01/08/2015

Uma pequena parte de uma das biografias mais misteriosas do cenário literário brasileiro repousa há décadas nos arquivos da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio. Ela aparece na forma de 49 cartas e bilhetes que Dalton Trevisan, o mais recluso escritor do país, enviou desde o início da carreira a colegas cujos acervos estão hoje na instituição, vinculada ao Ministério da Cultura. Aos 90 anos, e há quase 50 sem dar entrevistas, o contista conhecido como Vampiro de Curitiba – nome de livro que lançou em 1965 – contou com a discrição de escritores com quem se correspondeu, mas não pôde evitar que, com a morte deles, suas cartas fossem parar em acervo público. Os documentos, enviados de 1946 a 1994 a Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Antonio Callado, Carlos Castello Branco e José Geraldo Vieira, estão disponíveis para pesquisa na mesma instituição, que, neste ano, esteve no noticiário graças a papéis secretos de seu acervo – a carta em que Mário de Andrade comenta sua sexualidade

O Globo, Guilherme Freitas, 01/08/2015

Cássio Loredano nasceu no Rio, em 1948, mas com menos de um ano já estava na estrada. Passou a infância mudando-se com a família por Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo. Era o único carioca de oito irmãos. Só voltou à cidade natal em 1972, aos 24 anos, para fazer parte da equipe que lançou o semanário “Opinião”. Jornalista desde 1968, havia feito de tudo um pouco em redações e gráficas. No retorno ao Rio, passou a se dedicar mais à caricatura. E redescobriu a cidade em longas caminhadas. Para marcar os 450 anos do Rio, Loredano se dedicou desde o ano passado a uma empreitada inédita. Ele passou os últimos meses desenhando pela primeira vez alguns de seus lugares preferidos da “cidade adorável”. O resultado está no livro Rio, papel e lápis, que será lançado no próximo sábado, dia 8, às 18h, no Instituto Moreira Salles (IMS), na Gávea, onde no mesmo dia será inaugurada uma exposição com algumas das obras, incorporadas ao acervo da instituição

O Estado de S. Paulo, Pedro Antunes, 01/08/2015

O leitor de revistas em quadrinho sabe que, nos últimos sete anos, heróis considerados do um segundo escalão do panteão da cultura pop, como Lanterna Verde e Aquaman, romperam a fronteira de heróis de nicho e ganharam fama. O traço responsável por essa revitalização dos personagens é o mesmo, do brasileiro Ivan Reis. Foi em duas bem-sucedidas parcerias com Geoff Johns, o poderoso chefão criativo da editora norte-americana DC Comics, que o paulista de São Bernardo do Campo se estabeleceu como artista importante do mercado de heróis. Reis foi escolhido para abrir um novo projeto do Teatro Sérgio Cardoso, cuja ideia é expandir as fronteiras artísticas da casa e abrir espaço para as novas artes. O Teatro ComVida teve início neste sábado, 1.º, e planeja dedicar seus dias para literatura (terças-feiras), música (quartas), circo (quintas), dança de salão (sextas) e artes visuais (sábados). Todas as ações são gratuitas. O artista fará uma palestra seguida por uma sessão de autógrafos para fãs que acompanham todas as fases da carreira.

Folha de S.Paulo, Jairo Marques, 01/08/2015

Passado um ano da morte do escritor Rubem Alves (1933-2014), seus admiradores podem ter uma oportunidade valiosa: experimentar a impressão de que estão conversando com o consagrado educador e colhendo dele um pouco mais de suas histórias, conceitos relativo à vida e detalhes de sua trajetória. Em É uma pena não viver - Uma biografia de Rubem Alves (Planeta, 496 pp., R$ 49,90), Gonçalo Junior, com vastos elementos de pesquisas, constrói o ambiente que acolheu a infância de Rubem, no interior mineiro, passando por sua formação intelectual, pela vida religiosa e por sua obsessão por liberdade. A obra – autorizada pela família – entrelaça o trabalho de campo do autor, que fez 30 entrevistas e contou com documentos inéditos repassados pelo Instituto Rubem Alves, com interferências de trechos de crônicas e declarações de Rubem.

O Estado de S. Paulo, Marcos Guterman, 01/08/2015

É extremamente penoso chegar ao final de Capesius - O farmacêutico de Auschwitz (Bertrand, 336 pp.; R$ 45). O livro, do escritor alemão Dieter Schlesak, empilha palavras como cadáveres mutilados e vilipendiados para tentar descrever o horror dos campos de extermínio. Na já vasta bibliografia sobre esse momento único da barbárie nazista, esta obra certamente terá um lugar entre as mais controversas e reveladoras. Não é possível atravessá-la sem enfrentar a incômoda sensação de que a assim chamada “humanidade” - nome que se dá à comunidade dos homens, que devem encontrar maneiras de conviver uns com os outros a despeito de suas diferenças - é uma completa impossibilidade. Um dos aspectos que tornam Capesius notável é o fato de retratar o comportamento de um zé-ninguém para explicar o empreendimento genocida dos nazistas. Antes da guerra, Victor Capesius era farmacêutico e representante comercial da Bayer em Schässburg, na Transilvânia.

Folha de S.Paulo, Daniel Augusto, 2/08/2015

A extensa bibliografia crítica sobre a obra de Jean-Luc Godard ganhou um livro notável. Trata-se de Passés Cités par JLG (Les Éditions de Minuit, 208 pp., R$ 87,80), do filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman. Não é a única publicação lançada na França em 2015 sobre o cineasta, mas talvez seja uma das mais produtivas para interpretar sua obra, mapeada num ensaio profundo sobre algumas linhas de força de sua filmografia: a linguagem e a metalinguagem, a relação ambivalente com a história e com a política, a montagem feita de contrários, o uso iconoclasta e interessado dos discursos de autoridade, o cinema de poesia. Tudo desenvolvido em capítulos nos quais quase sempre figura o número dois no título, de modo a indicar a divisão – interna e externa – como chave mestra da sua obra.

 
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