É sempre possível recomeçar
PublishNews, Redação, 28/05/2018
Obra ensina que não importa o quão obscuro foi o seu passado, ser uma pessoa melhor depende da vontade e de suas próprias escolhas

Hebron, cidade da Palestina, 1929. Um grupo de muçulmanos fanáticos realiza um ataque aos judeus. O massacre é sangrento, cruel e inexplicável. Décadas depois, no mundo contemporâneo. Bruno, jovem de família católica, desenvolve uma estranha obsessão pelo islamismo, ao mesmo tempo em que odeia os judeus. Apesar disso, apaixona-se por Tamara, moça judia, amiga do namorado de sua irmã. Tamara, contudo, o rejeita veementemente, fazendo recrudescer, na alma de Bruno, um desejo de vingança nascido muitas vidas atrás. Da mistura de sentimentos confusos e incompreensíveis, surge o plano macabro que fará reviver o ódio adormecido, porém, nunca esquecido. Cada vez mais envolvido pelo fanatismo islâmico, Bruno planeja e executa a obra máxima de sua vida, colocando em risco não apenas sua atual encarnação, como também sua própria permanência na Terra. Nunca é tarde para mudar (Academia / Planeta, 320 pp, R$ 44,90), de Mônica de Castro, mostra que a vida obedece a critérios específicos de motivação espiritual, e que não importa o quão obscuro foi o seu passado. Ser uma pessoa melhor depende da vontade e de suas próprias escolhas.

[28/05/2018 07:00:00]