A Associação Nacional de Livrarias (ANL) e a GfK publicaram a segunda edição do seu relatório mensal que fotografa o varejo livreiro no País. No documento, o instituto de pesquisa compara os números de janeiro de 2018 com os apurados em 2017. A partir dessa análise, conclui que houve uma variação positiva de 6,2% no volume de exemplares vendidos. Isso redundou em um faturamento 9,4% maior nos caixas de livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento monitorados pela empresa. Em números absolutos quer dizer que, em volume, foram 6,54 milhões de cópias vendidas em 2018 versus 6,16 milhões em 2017. E, em valor, o salto foi de R$ 316 milhões, apurados em 2017, para R$ 345 milhões, em 2018.
Na semana passada, a Nielsen também publicou o seu Painel das Vendas de Livros no Brasil que apontou crescimento de 14,05% em valor.
Chama a atenção no relatório da GfK o crescimento do segmento de HQs (+43,2%). Em faturamento, foi o que mais cresceu na comparação com o igual período de 2017. Religiosos (+26,6%) e Administração e Economia (+18,2%) também se beneficiaram com a retomada. O crescimento da categoria Didáticos (14,3%) também chama a atenção. Quando publicou a primeira edição do relatório, Bernardo Gurbanov, presidente da ANL, comemorou esse número indicando que há uma tendência de queda nas vendas diretas desse tipo de livros. Livros de Concursos Públicos (-19%) e Arte e Comunicação (-11,6%) foram na contramão disso e apresentaram queda.
O relatório aponta ainda crescimento nos descontos oferecidos pelas livrarias aos seus consumidores. Na comparação com janeiro de 2017, o desconto cresceu 1,9 ponto percentual.
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