De volta às páginas do Estadão, depois das férias de sua titular, a Babel trouxe a notícia de que a Boitempo prepara uma série de lançamentos para celebrar o bicentenário de Karl Marx (1818-1883). Ao todo, serão lançados dez títulos, entre eles, a biografia do pensador em HQ e O Capital para crianças, que traduz a obra clássica do filósofo alemão para a linguagem das crianças. A coluna adianta ainda que o selo Rosa dos Tempos (Record) prepara Mamãe & eu & mamãe, último livro da poeta e ativista do movimento negro nos EUA Maya Angelou, e que está no prelo da Zahar A metamorfose do mundo, de Ulrich Beck.

Na coluna Painel das Letras, da Folha, o destaque foi para a Todavia, que encomendou ao professor Ivan Marques uma biografia do poeta João Cabral de Melo Neto (1920 -1999) que será publicada em 2020, quando ele completaria 100 anos. A coluna noticiou ainda que João Varella (Lote42) e Gustavo Faraon (Dublinense) se movimentam para realizar, pelo segundo ano, o Indie Book Day, inciativa internacional de promoção das editoras independentes.

Ainda na Folha, a capa do caderno Ilustrada de sábado trouxe matéria sobre A capa do livro brasileiro – 1820 – 1950 (Ateliê Editorial / Sesi SP), do bibliófilo Ubiratan Machado. O volume é resultado de pesquisa sobre 130 anos de capas de livros no País, desde a primeira imprensa instalada em solo brasileiro até os anos 1950. O jornal trouxe ainda, na coluna Mercado Aberto, uma nota falando que a Mauricio de Sousa Ao Vivo, braço de entretenimento do grupo do cartunista pai da Turma da Mônica, vai investir R$ 20 milhões em centros de lazer do desenho fora do eixo Rio – São Paulo. Ainda no primeiro semestre desse ano, serão inauguradas unidades em Goiânia (GO) e em Olinda (PE).

O editor Carlos Andreazza, do Grupo Editorial Record, estampa as páginas da seção À mesa com o Valor, do Valor Econômico. Em entrevista à repórter Josélia Aguiar, o editor que publica livros críticos à esquerda, diz que 2018 vai ser “sangrento” e que a Record está à busca de autores liberais-conservadores.