O ano passado foi especialmente ruim para quem trabalha com livros. Na comparação com 2015, o varejo de livros teve queda de 9,2%, segundo dados apurados pelo Bookscan (Nielsen) a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Isso foi reflexo da crise econômica, claro, mas também pelo sarrafo que andou meio alto em 2015 por conta do boom dos livros de colorir.
Em 2017, o mercado tem vivido uma trajetória de recuperação. E o que se viu em agosto se confirma isso. De acordo com os dados do Painel das Vendas de Livros no Brasil, entre os dias 17 de julho e 13 de agosto, intervalo que compõe o oitavo período da Nielsen, o varejo de livros apresentou crescimento de 3,06% em faturamento e de 3,33% em volume.
Em números absolutos, isso significa que livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento monitorados pelo Bookscan faturaram R$ 117.067.294,21 no período, ante os R$ 113.592.019,90 apurados em igual período do ano passado. Em número de exemplares vendidos, o crescimento foi de 2.855.561 unidades em 2016 para 2.950.534, em 2017.
No acumulado do ano, o faturamento cresceu 6,19% (índice acima do IPCA que foi de 2,46% nos últimos 12 meses). Nas 32 primeiras semanas de 2016, o varejo de livros no Brasil tinha apurado R$ 987.576.790,63. Em 2017, essa cifra é de R$ 1.048.675.425,11. Em volume, o salto foi de 5,21% no acumulado do ano.
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