Lançamento da Bertrand explora a relação do homem com o tempo e a morte
PublishNews, Redação, 15/02/2017
No romance, o protagonista morre e renasce inúmeras vezes conservando a memória de suas existências

A curiosidade e a instigante relação do homem com o tempo e a morte ajudam a explicar o fascínio pelo romance de Claire North, As primeiras quinze vidas de Harry August (Bertrand / Record, 448 pp, R$ 44,90 – Trad.: Ângelo Lessa). O protagonista da história nasceu em 1919 no banheiro de uma rodoviária na Escócia. Sua mãe morreu logo após o parto e ele acabou sendo adotado por um casal. Harry viveu uma vida aparentemente normal, até que, após morrer em 1989, renasceu no mesmo lugar em que viera ao mundo pela primeira vez. Quando começou a recuperar as memórias de sua primeira existência, foi dado como louco e internado num hospício aos sete anos. Em desespero, cometeu suicídio se jogando pela janela. Após perceber que se matar não pôs fim ao infortúnio do ciclo de seus dias, ele dedicou sua terceira vida à busca de respostas sobre sua condição. À beira de sua décima primeira morte, Harry recebe a visita de uma menina de sete anos vinda de mil anos no futuro que o surpreende com a seguinte mensagem: “O mundo está acabando, como sempre. Mas o fim está chegando cada vez mais rápido”. Com a missão de transmitir o alerta para o Club Chronus de seu tempo, ele embarca numa jornada de amizade e traição para tentar salvar o destino da humanidade.

[15/02/2017 07:00:00]