Jornalista reconstrói a trajetória de Zózimo Barrozo do Amaral
PublishNews, Redação, 12/01/2017
Lançado pela Intrínseca, livro mostra como o jornalista se tornou a grife do colunismo social no Brasil

Por mais de 30 anos, entre as décadas de 1960 e 1990, a sociedade brasileira foi desnudada pela escrita espirituosa do colunista Zózimo Barrozo do Amaral. Muito mais do que simples registros sobre festas e personalidades badaladas, ele oferecia aos leitores, com suas notas diárias, um noticiário sobre economia, política e esportes, entre outros temas variados. Em Enquanto houver champanhe, há esperança (Intrínseca, 672 pp, R$ 69,90), o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos revela detalhes da trajetória de Zózimo, mostrando como e por que ele se tornou a mais respeitada grife do colunismo social no país. A partir da história desse personagem, o autor retrata também a rotina nas grandes redações, os principais acontecimentos de Brasília e as transformações comportamentais pelas quais passava a elite, que, aos poucos, deixava de lado as festas nos salões de família e levava sua animação para as pistas de dança das casas noturnas. Uma elite – que da ditadura militar à redemocratização, passando pelo choque do petróleo e os anos de hiperinflação – sempre encontrava motivos para celebrar.

[12/01/2017 07:00:00]