Com receita de mais de 6 bilhões de euros, a Pearson permaneceu na primeira posição do ranking, seguida por Thomson Reuters, com 5,2 bilhões de euros; RELX Group (Reed Elsevier), com 4,7 bilhões de euros; Wolters Kluwer, com 4,2 bilhões de euros, e Penguin Random House, com 3,7 bilhões de euros. Nos últimos três anos, poucas mudanças nesse top 5. As empresas permaneceram as mesmas. Entre 2013 e 2014, no entanto, houve uma pequena alteração na ordem entre Thomson Reuters e RELX.
A receita combinada dos 57 maiores grupos editorial do mundo soma 63,7 bilhões de euros, valor 8% maior do que o apurado na edição anterior do ranking. Desse valor, 34 bilhões, ou 54% das receitas totais, foram percebidos pelas dez maiores empresas, o que evidencia a forte concentração do mercado editorial global. “Depois de anos de estabilidade, os dados reportados em 2014, e agora ainda com mais força em 2015, mostram um claro fortalecimento das empresas que estão no topo do ranking. Ao longo dos anos, fica clara essa tendência de que as maiores se tornem ainda maiores”, explica Rüdiger.
O consultor aponta ainda a concentração no topo da lista de empresas que atuam nos segmentos Educacional (Pearson) e de CTP (Thomson Reuters, Reed Elsevier – renomeada RELX – e Wolters Kluwer). No segmento de livros de interesse geral, chama a atenção para o fim de um longo e monótono platô visto nos últimos anos, quando as receitas das empresas desse segmento, se não se mantinham estáveis, apresentavam pequenas perdas. No entanto, Rüdiger alerta: “muito desse crescimento decorre da consolidação”.
Consolidação, aliás, que, na opinião do consultor, continua sendo a maior tendência do mercado editorial global no momento. “Ela continua sendo uma tendência-chave no mercado. Mas, enquanto que nos anos anteriores, as fusões e aquisições foram as responsáveis pela reformulação do portfólio de grandes corporações, em 2015, vimos um movimento subsequente, com líderes de mercado nacionais comprando seus concorrentes, com o objetivo de expandir as suas operações. Esse foi o caso na Itália, onde a Mondadori pegou a RCS Media. De certa forma, foi também o que aconteceu com o braço editorial da Perseus comprado pela Hachette nos EUA. No segmento de educação, a russa EKSMO AST comprou a Drofa e a Ventana Graf Publishers e, no Brasil, a Somos Educação se tornou dona da divisão editorial da Saraiva”, exemplifica Rüdiger.
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