Uma das façanhas de William Shakespeare (1564-1616) é permitir que eruditos e leigos considerem-se íntimos de sua obra, dizia Barbara Heliodora (1923-2015), uma das maiores especialistas brasileiras no bardo inglês. A afirmação é lembrada pelo jornalista e apresentador Pedro Bial no prefácio de "O Mundo É um Palco: Shakespeare 400 Anos - Um Olhar Brasileiro" (Edições de Janeiro, 276 págs., R$ 64,90) para justificar a própria presença no heterogêneo grupo de pessoas que se debruçaram sobre peças e poemas do autor inglês. "Shakespeare tentava falar a todos", diz. "Ele era a nossa TV aberta."
Tragédia política
Por Marta Barcellos, Para o Valor, do Rio — Valor