21/06/2016 08h26 - Atualizado em 21/06/2016 12h34

Empresa terá que explicar descarte de 1 mil livros escolares em matagal

Material foi encontrado pela Polícia Militar em rodovia de Piracicaba (SP).
Estado diz que contratada terá até esta terça (21) para esclarecer falha.

Do G1 Piracicaba e Região

Livros estavam jogados no meio de um matagal em rodovia de Piracicaba (Foto: Ronda Escolar da 4ª Cia. da PM)Livros estavam jogados no meio de um matagal em rodovia (Foto: Ronda Escolar da 4ª Cia. da PM)

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou que a empresa Tzar Logística terá até esta terça-feira (21) para explicar o descarte de cerca de 1 mil livros escolares que foram encontrados em um matagal às margens da Rodovia Fausto Santomauro (SP-127), que liga Piracicaba (SP) a Rio Claro (SP).

Os exemplares foram achados na tarde da segunda-feira (20) por uma equipe de ronda escolar da 4ª Companhia da Polícia Militar, após uma denúncia anônima. A Secretaria de Educação informou que iniciou a apuração sobre o descarte irregular logo após tomar conhecimento do caso.

De acordo com a PM, pelas etiquetas e embalagens foi possível identificar que os livros ainda estavam sem uso e deveriam ser entregues no segundo semestre em três escolas estaduais de Limeira (SP). Os materiais didáticos estavam jogados no chão no meio do mato. A empresa Tzar Logística foi escolhida para prestar o serviço de distribuição dos materiais na região de Piracicaba por meio de licitação, segundo a secretaria.

Logo após a localização, os cerca de 1 mil livros foram recolhidos e levados para a Diretoria de Ensino de Piracicaba, onde esperariam destino conforme instruções do governo. "O material encontrado foi recolhido para análise. Vale frisar que os alunos das escolas estaduais das diretorias regionais de ensino de Limeira e Piracicaba não serão prejudicados", informou em nota o governo estadual.

Empresa
O G1 entrou em contato por telefone com a Tzar Logística na manhã desta terça, mas nenhum responsável foi encontrado para comentar o assunto. Dois funcionários da empresa que falaram com a reportagem disseram que não poderiam passar informações e que desconheciam o problema.

O governo estadual informou que, caso a empresa não explique o descarte dos materiais escolares, poderá sofrer as punições previstas em contrato, "tais como multa e até a possibilidade de deixar de prestar serviços para o estado", afirmou em nota a secretaria.

 

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de