Para Marcos Pereira, um dos fundadores do grupo Sextante, a Bienal do Livro, em São Paulo, em agosto, representa um alento no atual momento de crise econômica do país — Foto: Silvia Zamboni/Valor
A ausência de pontos de venda era um problema para a indústria do livro quando a literatura brasileira teve seu primeiro boom, na década de 30. O grande editor da época, José Olympio (1902-1990), escreveu de próprio punho a vendedores de outros produtos, tentando convencê-los a aceitar o que tinha a oferecer. Seguia o exemplo do pioneiro uma década antes, Monteiro Lobato (1882-1948).