Em épocas de hiperconectividade, mensagens instantâneas, Fabrício Carpinejar resolveu se dedicar a um projeto que segue na contramão dessa lógica. Desde o último outubro, o escritor gaúcho escreve poemas sobre o amor cotidiano em uma velha e boa máquina de escrever Olivetti Lettera 82. Nos calhamaços de papel, destacam-se as correções feitas à mão pelo poeta. Entre um verso e outro, onde o olhar sobre o cotidiano e as pequenas situações que acabam por resumir o amor se fundem, Carpinejar mostra um novo lado de sua escrita. O resultado pode ser conferido em Amor à moda antiga (Belas-Letras; 112 pp.; R$ 24,90). Intencionalmente, os textos não passaram por revisão, edição ou tratamento digital, depois de terem sido entregues pessoalmente pelo autor em três maços guardados em envelopes de papel pardo, na mesma ordem em que estão publicados nas páginas do livro. A ideia é que o livro sirva de presente para o Dia dos Namorados que se aproxima.