Ele andava sumido. Desde julho do ano passado, Paulo Coelho não aparecia na lista Nielsen PublishNews, que apura os livros de autores nacionais mais vendidos em livrarias e supermercados brasileiros. Mas agora ele está de volta e de cara nova. É que a Sextante lançou no fim do ano passado uma nova edição de O alquimista que, no período um de 2016 (a Nielsen divide o ano em 13 períodos), fez bonito e chegou à quarta posição entre os livros de ficção da Lista Nielsen PublishNews. Acima dele, nas duas primeiras posições, Isabela Freitas -- com os seus Não se apega, não (Intrínseca), na primeira posição, e Não se iluda não (Intrínseca), na segunda posição – e Zíbia Gasparetto com o romance espírita Ela confiou na vida (Vida & Consciência).
Ainda na lista de ficção, destacam-se Pedro Bandeira, com A droga da obediência (Moderna), na 15ª posição (ele não aparecia na lista desde abril do ano passado); Carlos Drummond de Andrade, com Sentimento do mundo (Companhia das Letras / Companhia de Bolso), na 16ª, e Jorge Amado, com Capitães da areia (Companhia das Letras / Companhia de bolso), na 20ª posição.
A lista de não ficção é encabeçada por Ruah (Princípium / Globo), do padre Marcelo Rossi que emplacou outros dois títulos na lista: Philia, na segunda posição e Philia para colorir, na quarta posição. Seguindo Ruah, um guia em que o padre ensina como manter uma vida saudável através de uma nova maneira de lidar com a alimentação, outros livros relacionados à comida brilham na lista. É o caso de Dona Benta – Comer bem (Nacional / Ibep), na quinta posição; Bela cozinha (Globo), de Bela Gil, cujo volume um aparece na 19ª posição e o número dois, na nona posição; e Cozinha prática (Senac SP), de Rita Lobo, na 20ª posição.
No topo do ranking das editoras, dois times empataram, com seis títulos cada: a Autêntica, liderado por Paula Pimenta que sozinha emplacou cinco títulos (o sexto tem a sua participação), e Globo, encabeçado por padre Marcelo Rossi e Bela Gil. As editoras são seguidas pelo Grupo Companhia das Letras e Sextante que colocaram quatro títulos cada na lista; Grupo Editorial Record e Vida & Consciência, com três títulos; Intrínseca, Novo Conceito, Planeta e Saraiva, com dois títulos cada. Abril Educação, Ibep, Gente, Grupo Santillana (Moderna) e LeYa também pontuaram nesse período, com um título cada.