Série erótica alcança os primeiros lugares das listas de mais vendidos nos EUA e chama a atenção do mundo
PublishNews, Leonardo Neto e Monique Sampaio, 21/01/2016
Ao contar a história de mulher se torna acompanhante para salvar o pai, a novata Audrey Carlan vendeu 740 mil exemplares nos EUA

Audrey Carlan, autora da série Calendar girl | © Divulgação
Audrey Carlan, autora da série Calendar girl | © Divulgação
Uma nova série está dando o que falar nos EUA. Calendar girl, de Audrey Carlan, tem alcançado os mais elevados postos das principais listas de mais vendidos do País e a disputa pelos direitos em outros territórios está sendo acirrada. “Editoras da Alemanha, França, Itália, Polônia, Turquia, Dinamarca, Espanha e aqui do Brasil estão, nesse momento, fazendo leilões inacreditáveis”, disse Meire Dias, da agência Bookcase, responsável pela venda dos direitos internacionais da série. Na última semana, January, primeiro título da série, alcançou o quarto lugar da principal lista de ficção do New York Times. Outros três títulos da série aparecem na lista estendida: February, em 17º, e March, na 20ª posição da lista ficção combinada impressos e e-books. Na lista que traz apenas os e-books, January lidera; February aparece em 8º lugar; March, em 13º, e April, em 14º.

Na série, a jovem Mia Saunders decide se tornar uma acompanhante de luxo após seu pai ser ameaçado de morte caso não pague uma dívida de US$ 1 milhão. A saga de Mia Saunders dura um ano e é contada em 12 e-books, cada um intitulado com o nome de um mês. “A estratégia da Waterhouse Press [que lançou a série nos EUA] foi publicar um e-book por mês e, a cada três meses, é lançado um volume em papel, reunindo o ‘trimestre’”, explicou Meire ao PublishNews.

Cada e-book se passa em uma cidade diferente, com novos personagens. Usando uma linguagem apimentada e inapropriada para menores de 18 anos, o livro logo caiu no gosto do povo americano.

Carlan publicou a série, originalmente, via autopublicação no início do ano passado. Logo, vendeu os direitos à Waterhouse Press, uma editora independente instalada na Costa Leste dos EUA, que teve o trabalho de relançar a obra, redesenhando as capas e investindo pesado em marketing. O resultado foi a venda de 450 mil exemplares no ano passado. Nesse ano, já foram vendidas outras 290 mil cópias, totalizando 740 mil exemplares vendidos nos EUA, segundo informou Meire.

Cinema

A aposta é que o livro seja transformado, em breve, em uma série de TV ou em um filme, alavancando ainda mais as vendas do título nas livrarias. De acordo com Meire, o interesse por grandes estúdios de cinema e emissoras de TV é grande. “A Waterhouse Press já recebeu várias solicitações dos maiores estúdios e produtoras para direitos de TV e Cinema”, disse ao PublishNews.

[27/01/2016 10:06:16]