Criado este ano pelo Centro Pompidou, em Paris, o projeto Exposições Dossiê chega à segunda edição e terá Oswald de Andrade como um dos artistas e intelectuais retratados. O objetivo é que, por meio da exposição de itens do acervo do museu e, eventualmente, de outras instituições francesas, sejam oferecidas ao visitante múltiplas visões sobre a história da arte moderna. Na estreia, Blaise Cendrars e André Breton, entre outros, foram homenageados. Na nova leva, entre dezembro e maio, além de Oswald, serão lembrados Kandinski, Wilhelm Uhde, etc. Leonardo Tonus, professor de literatura brasileira e coordenador do Departamento de Estudos Lusófonos na Université Paris-Sorbonne, é o conselheiro e conta que a ideia é inserir nosso modernismo e a antropofagia na dinâmica das vanguardas europeias. Livros autografados e cartas, além de telas como A Cuca, de Tarsila do Amaral, e Danse Populaire Brésilienne, de Di Cavalcanti, poderão ser vistos. As informações são da coluna Babel.