Há personagens que escapam de seus autores e ganham vida. O fenômeno não tem nada de sobrenatural: são leitores entusiastas os primeiros responsáveis por manter vivas algumas figuras surgidas nos livros. Elas conquistam a simpatia do público pelos enredos que suscitam e suas características marcantes. Logo migram para o cinema, a TV e, mais recentemente, para a internet. Dessa forma, os heróis de ficção se tornam imortais e transmidiádicos. Paralelamente, os mais célebres passam a ser trabalhados como franquias literárias de alta lucratividade. Assim se deu com o agente secreto James Bond com a família Corleone e com o detetive Sherlock Holmes (leia quadro).
A vida depois da morte
Por Luís Antônio Giron, Para o Valor, de São Paulo — Valor