Na vitrine da Livraria Cultura, em São Paulo, um anúncio mudou a trajetória de Samuel Leon. Era 1978 e o argentino instalado havia pouco mais de um ano no Brasil estava determinado a ter um emprego fixo. Com o teatro, sua primeira formação, as coisas pareciam incertas e logo nasceria a primeira filha. Na tarde em que voltava da seleção para uma vaga no Metrô, atravessou o Conjunto Nacional e, ao parar diante da loja de livros, viu que procuravam um balconista.
Um editor de alta cultura
Por Joselia Aguiar, Para o Valor, de São Paulo — Valor