Edição artesanal do Gráfico Amador: fac-símiles valiosos são reunidos em livro recém-lançado — Foto: Divulgação
Não exagerava Carlos Drummond de Andrade quando usou a expressão "desperdício de beleza" para os livros que um grupo de artistas do Recife fazia circular na década de 1950. De artesania editorial invulgar, os exemplares eram feitos a partir de experimentos tipográficos, aquarelas, xilogravuras coloridas à mão, vinhetas em linóleo, papéis diferentes, clichê de barbante, prensa manual. A história daquela geração, assim como todas as edições que concebeu, estão recuperadas em "O Gráfico Amador: As Origens da Moderna Tipografia Brasileira", do designer, pesquisador e professor da área Guilherme Cunha Lima, que a carioca Verso Brasil Editora traz ao mercado outra vez.