Um romance sobre amar a si próprio
PublishNews, Redação, 09/01/2018
Publicado pela Planeta, livro é o primeiro romance da ativista LGBT Milly Lacombe

Romance de estreia de uma das principais ativistas LGBTT do país, numa mistura de amor a si próprio a protagonista de O ano em que morri em Nova York (Planeta, 256 pp, R$ 36,90) vai do paraíso ao inferno em poucas páginas. Casada com a mulher que ama, ela suspeita de que tenha sido traída durante uma de suas viagens de negócios. A angústia de não saber o que se passa, o medo de perguntar, desconfiança e a dúvida, que nunca tiveram espaço na relação – considerada perfeita pelos amigos –, agora rondam o casal. Mas será mesmo que a traição existiu? Ou era o amor que estava minguando? O ano em que morri em Nova York não é só a história de um casamento desfeito por conta de uma suposta traição. Estas páginas trazem a trajetória de uma mulher desde a sua redescoberta até o doloroso rompimento. Uma mulher que assume sua orientação sexual tardiamente, e que luta para fazer a família entender, os amigos apoiarem e os colegas de trabalho aceitarem. Jornalista que se tornou ativista das causas LGBTT, Milly Lacombe cria neste seu primeiro romance, com viés autobiográfico, uma história densa, mas aliviada pelo humor.

Tags: Planeta, romance
[09/01/2018 07:00:00]